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Palavra de vida do mês: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (Jo 6,35)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vincenzo (Eletto) Folonari


Uma referência para os jovens do Movimento Gen:

Vincenzo (Eletto) Folonari – “Escolhi Deus, somente Ele e nada mais”
12 Julho 2011
18 de outubro de 1930 – 12 de julho de 1962
Vincenzo, o quarto dos oito filhos da família Folonari, era um menino muito vivaz. O dia da sua Primeira Comunhão marcou uma virada decisiva no seu relacionamento com Jesus. Uma noite, na hora do jantar, Vincenzo perguntou aos irmãos: “Com que idade vocês gostariam de morrer?” “Eu, jovem…”, “Eu, com 100 anos…”. E ele:“Eu, com 33 anos, como Jesus”.
Alguns anos depois, no verão de 1951, Vincenzo e duas suas irmãs foram passar as férias nas montanhas. Naquele período Chiara Lubich estava em Tonadico, nas montanhas Dolomitas. Já era costume, para os aderentes do nascente Movimento dos Focolares, reunirem-se todos nos montes trentinos, um encontro que depois foi chamado “Mariápolis”. Os jovens Folonari, que haviam conhecido o Movimento em Brescia, a sua cidade natal, tiveram a permissão dos pais para passarem as férias ali perto, em S. Martino de Castrozza. Não perderam a chance de ir várias vezes em Tonadico. No primeiro dia, voltando juntos à noite, no ônibus, Vincenzo estava transformado e feliz: “Que lindo, foi realmente lindo!” – dizia. Era como se tivesse encontrado algo que o saciava profundamente, o ideal pelo qual viver.
Alguns meses depois Vincenzo se transferiu para Roma, por causa da universidade; logo entrou em contato com o focolare. Na vigília de Pentecostes foi a pé até o Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, para pedir um sinal que lhe fizesse entender a sua vocação. No dia seguinte, quando Chiara o encontrou, recordou-lhe uma frase de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, fui Eu que vos escolhi!”. Desde então, todos o chamaram “Eletto” (eleito, escolhido).
Numa carta a Chiara, Eletto escreveu: “Escolhi Deus para sempre, somente Ele! E nada mais!”. Comunicou-lhe também a decisão de doar ao Movimento dos Focolares todos os bens da sua herança (entre os quais 80 hectares de terreno, sobre os quais hoje se encontra a Mariápolis permanente de Loppiano), comentando:“Não tenho nenhum mérito em possuí-los, porque os recebi gratuitamente”.
Uma das características de Eletto era o seu relacionamento com os meninos e os adolescentes do Movimento, que Chiara lhe havia confiado. Nas Mariápolis de Fiera di Primiero estava sempre rodeado por eles, fazia passeios, organizava comédias…
Falando com sua irmã Camilla que, por sua vez, era responsável pelas meninas, de vez em quando ele dizia: “Imagine, se este ideal da unidade se espalhasse entre todos os adolescentes, entre todos os jovens… o que aconteceria!”.
O dia 12 de julho de 1964 era um domingo; ele estava com um desses adolescentes, Gabriel, e o convidou para passear. Foram ao lago de Bracciano para um passeio de barco. Quando estavam a cerca de 200 metros da margem, Eletto – esportivo e nadador – entrou na água, segurando-se no barco com as duas mãos. “A água está muito fria” – disse a Gabriel e ficou muito pálido. O lago estava agitado e uma onda conseguiu arrancar as suas mãos da borda do barco, que rapidamente afastou-se vários metros, levado pela forte correnteza. “Eu só via o seu rosto aparecer entre as ondas – contou Gabriel – e ele gritou: ‘vou para a margem, vou para a margem…’, depois virou-se, eu ainda o vi por alguns instantes, no seu rosto havia um sorriso radiante”. Depois desapareceu, engolido pelo lago.
No dia 19 daquele mês Chiara escreveu: “Eletto era tão bom, tão humilde que pertencia mais a Deus que a nós, e talvez por isso Ele o levou. Agora está com Jesus que ele amou, com Maria e com os nossos que estão no Paraíso, e ele, que se considerava o último, tornou-se o primeiro”.
A sua morte tão repentina abalou não apenas os adultos, mas também os meninos e os adolescentes que ele acompanhava.“Também eles tiveram a sua provação – escreveu Chiara –tremenda e irremediável. Esperemos que deste sofrimento nasça algo para eles no Movimento, para a glória de Deus e a beleza da Igreja. Eletto não teria desejado nada melhor que isso”. Poucos anos depois nasceu o Movimento Gen, que hoje conta milhares de jovens, adolescentes e crianças, no mundo inteiro.

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